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"Era uma marginalização que sempre o acompanharia: associada a suas primeiras feridas emocionais, a experiência de ser rejeitado seria algo a que ele retornaria, jamais conseguindo se libertar inteiramente do trauma. Ela ficaria ali, logo abaixo da superfície, uma dor que cobriria o resto de sua vida com o medo da carência. Jamais poderia haver dinheiro suficiente, atenção suficiente ou
- o mais importante - amor suficiente, porque ele sabia com que rapidez este poderia desaparecer completamente."
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