28 de outubro de 2010

matando sentimentos


Sentimento todo mundo sente. Sentimento bom, ruim, mais ou menos... seja qual for a maneira, todo mundo sente. Algumas vezes deixamos ele de lado, mas isso é bem difícil de se fazer. Eu já tentei, e sei que é difícil. Então, na maioria dos momentos, precisamos botá-los pra fora... e quando decidimos fazer isso (finalmente, depois de raciocinar muito), soltamos ele como uma bomba, que pode ser recebida com compreensão, mágoa ou raiva por outra pessoa. Pra mim, o pior tipo de "gente", é aquela que sente, que chora, que ri como qualquer outra, mas não tem o menor respeito pelos sentimentos, pisa neles, cospe neles, e depois dá uma risada cínica como se não tivesse a menor importância... ah! Isso me deixa muito fula, e como se não bastasse, acha que você tem culpa por sentir.
Estou FARTA de pessoas assim.
Esse tipo deveria ir à merda.


L.

26 de outubro de 2010

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"Às vezes, nos deparamos com algum momento.
E ele paira e dura...
Muito mais que um momento.
E o som pára.
O movimento pára.
Por muito...
muito mais que um momento,
e daí esse momento passa."

- One Tree Hill

24 de outubro de 2010

1994

Se eu pudesse, arrancaria sua dor com os dentes. Tiraria toda sua angústia, todo o medo e o desespero. Se eu pudesse olhar nos seus olhos tristes e cansados, e dizer que tudo acabaria de outra forma, talvez realmente acabasse. Libertar-te de toda a amargura, e tirar um sorriso da sua face pálida, um último sorriso que fosse. Enxugaria suas lágrimas com o mais nobre véu, e ao tocar meus dedos em suas veias saltadas, eu sugaria todo o veneno que havia ali, fecharia as feridas, sem deixar nenhuma marca, nenhuma lembrança. Mas nada posso, nada pude. E tanto não posso, que algumas vezes me sinto sufocada, presa por memórias que sequer me lembro, que eu gostaria de esquecer mas não posso, pois como esquecer se não me lembro? Talvez se eu estivesse do seu lado, segurando sua mão quando você mais precisou que alguém o fizesse, tudo seria diferente. Oh, eu não posso suportar. Sua falta é tanta que chego a ser dependente dela.

L.

16 de outubro de 2010

estilhaços

E eu continuo procurando motivos de me manter sóbria dentro de um universo tão bifurcado que crio dentro da minha própria mente. Procuro assumir qualquer papel... posso ser boa ou má, ou até aquele em cima do muro. Porém nunca me contento em ser alguém que não seja eu mesma, e volto a procurar dentro de mim qualquer vestígio de verdade.

Nada é como antes.
Absolutamente nada.

L.