-...
está tudo rodando,
como em um carrossel desaparafusado;
uma chance de partir.
errado.
ele nunca soube o que é liberdade,
sua cadeia interna é maior que sua vontade.
suas tripas o enforcavam aos poucos... sutilmente,
como uma abelha rainha
que se aproveita de seu povo.
maldito!
compreenda que por trás,
sempre vence o bandido.
sem rimas, por favor.
ofusca minha visão, como se fosse uma chama de fogo,
fedendo seu perfume vencido.
um frango abatido
sangue seco pela rua.
uma mosca morta, com vermes em sua volta.
contraditório.
veias feridas, morte banida.
fale, fale, fale...
não diga nada!
sua voz me deixa atordoado.
CALE-SE de uma vez.
espectro do medo,
vamos brincar de roda...
lá lá lá!
quem sabe assim,
esqueço de quem sou.
essa lombriga suja de suco gástrico.
parece uma peça de teatro,
uma bela apresentação do que é a morte...
esse lento assassinato interno.
inferno.
corte suas veias, e cozinhe-as
para o jantar do inimigo.
chega!
vamos embora, isso já deu no saco.
vamos para onde nada é em vão.
vamos queimar na chama da escuridão;
PATÉTICO!
esqueleto em decomposição.
tudo o que resta... ossos embolorados.
L.
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