3 de janeiro de 2010

trash

-...

A solidão,
como de costume, corrompe o afeto.
Me transforma em um monstro.
Prende-me com arames,
desde as mãos,
até os pés.
Para a boca,
é usada uma cola feita com estrume.
Pra que não grite por ninguém.
Meus olhos são tapados com véu negro.
Entre quatro paredes...
sem luz, sem janela,
sem saída nem entrada.
Como vim parar aqui?
Foi por instinto daquela que não venera o sol.

L.

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