16 de maio de 2011

transformo minha dor em poesia

na tentativa de amenizar esse martírio.
alguma coisa te levou daqui,
alguma coisa te arrancou de mim,
e eu não pude nem lutar, nem tentar...
dessa partida só restou o vazio, oco.
o frio de não ter mais seu calor (de mentirinha) aqui,
a sensação de solidão, que corroí qualquer tentativa de sorrir.
andando de um lado pro outro,
procurando alguma coisa pra fazer, ou pra sentir,
mas tudo o que encontro são essas lembranças, que nem sequer eu vivi.



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